sábado, 5 de novembro de 2011

A FLOR E A BORBOLETA

Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta
O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.
E então, pensou:
"Também, com tanta gente prá atender..."
Mas, desistiu, e resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa:
Do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores;
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Então, meu amigo, reflita:
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Mesmo se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie!
Tenha a certeza de que Ele sempre te dá o que você precisa no momento certo!
Mas... Nem sempre o que você deseja... É o que você precisa!
Como nosso amoroso Deus nunca erra, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje...
Será a flor de amanhã!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

AMOR DE IRMÃO

Há muitos anos, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital, eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e rara doença. A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente tinha sobrevivido a mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.


O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã.


Eu vi ele hesitar um pouco, mas depois de uma profunda respiração ele disse:
-"Tá certo, eu topo já que é para salvá-la....".


A medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.
De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:


-"Eu vou começar a morrer logo, logo?"


Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal as palavras do médico, pois ele pensou que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã!




Obs.: Porque quando criança, somos capazes de grande gestos e com o passar da idade passamos a ser cada vez mais mesquinhos e arrumamos desculpas para justificarmos os nossos atos e omissões?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O VASO DA VIDA

Um professor de filosofia queria demonstrar um conceito aos seus alunos.
Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro.
Então perguntou a classe:
- Está cheio?
Unanimemente responderam:
- Sim!
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes.
Então perguntou aos alunos:
- E agora, está cheio?
Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim!
O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou:
- Então, está cheio?
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim!
O professor então pegou um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e ‘brilhante” aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa quanto a “agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá “espremer” dentro mais coisas!
- Não exatamente! Respondeu o professor, - o ponto é o seguinte:
A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocar lá dentro. Vamos! Experimente!
O professor pegou, então, outro vaso igual, mesma quantidade de pedras grandes, outro balde com pedregulhos, outra lata de areia e outro jarro de água.
O aluno começou colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por último tentou colocar as pedras grandes, mas estas já não couberam no vaso, pois boa parte do vaso havia sido ocupado por coisas menores.
Prosseguiu, então, o professor:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: que são o seu crescimento pessoal e espiritual. Se você deu prioridade a isso e manteve-se “aberto” para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos(família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres), seus bens e direitos materiais todas as demais coisas menores que completam a vida. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como ficou demonstrado com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes, como, no exemplo, as pedras maiores, nunca terão espaço em suas vidas.

A ESTRELA VERDE

Era uma vez... milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas, azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo Poderoso, o Senhor Deus do Universo, e disseram-lhe:

- Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.

E Deus respondeu que já que assim desejavam, que assim seria feito:

- Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer à Terra. Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.

- Porque voltaram? - perguntou Deus á medida que elas chegavam ao céu.

- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra, lá existe muita miséria, muita desgraça, fome, muita violência, muita guerra, maldades e muita doença.

E o Senhor lhes disse:

- Claro, o lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar transitório, daquilo que passa, do ruim, daquele que cai, daquele que morre e onde nada é perfeito. Aqui no céu é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada perece.

Depois de chegarem todas as estrelas e conferido seu número, Deus notou a falta de uma estrela e perguntou aos anjos por ela. Um deles respondeu:

- A estrela que está faltando resolveu ficar entre os homens; ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem.

- Mas, que estrela é esta? - voltou Deus a perguntar.

- Por coincidência, Senhor, era a única estrela desta cor. A estrela verde. A cor do sentimento da esperança.

E quando então olharam para a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. 

Que a estrela verde permaneça sempre em seus corações.

O PROFETA

Um profeta chegou certa vez a uma cidade para converter seus habitantes. A princípio as pessoas ficaram entusiasmadas com o que ouviam, mas pouco a pouco a rotina da vida espiritual era tão difícil que homens e mulheres se afastaram, até que não ficou uma só alma para ouvi-lo.

Um viajante, ao ver o profeta pregando sozinho, perguntou:

-"Por que continua exaltando as virtudes e condenando os vícios? Não vê que ninguém aqui te escuta?"

E ele respondeu:

-"No começo, eu esperava transformar as pessoas. Se ainda hoje continuo pregando, é para impedir que as pessoas me transformem..."

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A NOSSA JANELA

Dois recém-casados mudaram-se para um bairro mais tranquilo. Na primeira manhã em casa, enquanto calmamente tomavam o café, a mulher notou, através da janela, que uma vizinha estendia a roupa no estendal.
- Que roupa tão suja está a vizinha a estender! - disse para o marido. Será que tem falta de sabão ou não saberá lavar a roupa? Parece impossível! Eu teria vergonha!
O marido ouviu, olhou e permaneceu calado.
E assim, cada dois ou três dias, a mulher repetia o mesmo discurso, quando via a vizinha a estender a roupa ao sol.
Ao fim de um mês, a mulher ficou admirada por ver que as roupas que a vizinha estendia estavam surpreendentemente brancas e bem lavadas. E logo disse ao marido:
- Olha, querido, a nossa vizinha, afinal, acabou por aprender a lavar a roupa! Será que outra vizinha aproveitou para ensiná-la?
O marido respondeu-lhe com serenidade:
- Não, querida. Hoje levantei-me mais cedo e lavei os vidros das nossas janelas!...
A vida é assim. Tudo depende do grau de limpeza dos óculos através dos quais observamos os acontecimentos. Antes de criticar é sempre conveniente verificar se temos limpas as lentes com que vemos e o coração com que sentimos o ambiente que nos rodeia. Só assim poderemos ver mais claro e julgar mais justo.

SURPRESAS DO DESTINO - A HISTÓRIA DE FLEMING



O nome dele era Fleming e era um pobre fazendeiro escocês. Um dia, enquanto trabalhava para ganhar a vida e o sustento para sua família, ele ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um pântano nas proximidades.Largou suas ferramentas e correu para lá. La chegando, enlameado ate a cintura de uma lama negra, encontrou um menino gritando e tentando se safar da morte. O fazendeiro Fleming salvou o rapaz de uma morte lenta e terrível. No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chega a humilde casa do escocês. Um nobre elegantemente vestido sai e se apresenta como o pai do menino que o fazendeiro Fleming tinha salvado. ” Eu quero recompensa-lo”, disse o nobre. ” Você salvou a vida do meu filho”. ” Não, eu não posso aceitar pagamento para o que eu fiz”, responde o fazendeiro escocês, recusando a oferta. Naquele momento, o filho do fazendeiro veio a porta do casebre. ” E seu filho? ” perguntou o nobre. ” Sim, ” o fazendeiro respondeu orgulhosamente. ” Eu lhe farei uma proposta. Deixe-me leva-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz for como seu pai, ele crescera e será um homem do qual você terá muito orgulho”. E foi o que ele fez. 
Tempos depois, o filho do fazendeiro Fleming se formou no St.Mary’s Hospital Medical School de Londres, ficou conhecido no mundo como o notável Senhor Alexander Fleming, o descobridor da Penicilina. Anos depois, o filho do nobre estava doente com pneumonia. O que o salvou? Penicilina. O nome do nobre? Senhor Randolph Churchill. 
O nome do filho dele? Senhor Winston Churchill. Alguém disse uma vez que a gente colhe o que a gente planta. Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro. Ame como se você nunca tivesse tido uma decepção. Dance como se ninguém estivesse te assistindo.

A DECISÃO DE AMAR

Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que pensava em separar-se. O sábio escutou, olhou-o nos olhos e lhe disse apenas uma palavra:


-"Ame-a!" - e logo se calou.


-"Mas já não sinto nada por ela..."


-"Ame-a!" - disse-lhe novamente o sábio.


E diante do desconserto do senhor, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:


-"Amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o AMOR. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado, pois haverão pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire e compreenda-o. Isso tudo... Ame."

terça-feira, 30 de agosto de 2011

EXEMPLO DE AMIZADE

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia apassar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã,a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...
Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."

A HISTÓRIA DA "ROSA"

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.


Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.


Ela disse:"Ei, bonitão.
Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade.


Não resisti e perguntei-lhe: "Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona: "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar."


"Está brincando", eu disse. Eu estava curioso em saber o que a haviamotivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: "Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"


Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milkshake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente. Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.


No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida! No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.


Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente: "Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."


Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: "Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar.Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.


Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.


Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!


Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.


Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades.


E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver.


Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa". Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.


Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu sono.


Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.


"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional".

sábado, 27 de agosto de 2011

PARADIGMA



Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro
puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco
subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de
água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco
ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum
tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente
retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo
integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e
o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo,
da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um
quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os
cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca
tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse
chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam
em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei,
as coisas sempre foram assim por aqui...".

Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus
amigos, para que, vez por outra, questionem-se porque estão batendo...

"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".
Albert Einstein

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

NÃO CONSIGO


Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.

Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou:

Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com ideias e pensamentos.

Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigo".

"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."
"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."
"Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."

Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.

"Não consigo fazer dez flexões."
"Não consigo comer um biscoito só."

A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigo".

Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra.

Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.

Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos. Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.

Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar. Iam enterrar seus "não consigo"!

Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigo" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.

Donna então proferiu louvores.

"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública -escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até mesmo na casa branca. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs 'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."

Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.

A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre. Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo. A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.

Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz descanse em paz. O aluno então se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.

Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela. Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série.

Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto.

livro Canja de Galinha para a alma Jack Canfield & Mark Victor Hansen

CRESCENDO COM OS OBSTÁCULOS


Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.


De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:


"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."

LENDA ÁRABE - AMIZADE VERDADEIRA


Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.
O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.
Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.

Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!

Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

JESUS BATE À PORTA


Um homem havia pintado um lindo quadro...
No dia de apresenta-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo...
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.
Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso.
Chegado o momento, tirou-se o pano que revelava o quadro.
Houve caloroso aplauso...
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente a porta de uma casa...
Jesus parecia vivo.
Com o ouvido junto a porta, ele parecia querer ouvir lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Porém, um curioso obervador, achou uma falha no quadro...
A porta não tinha fechadura.
E intrigado, foi perguntar ao artista...
- Sua porta não tem fechadura!
- Como se fará para abri-la?
-É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista.
- Esta é a porta do coração humano...
- Só se abre pelo lado de dentro. Muitas vezes, Jesus esta batendo a porta de nosso coração.
Pare um pouquinho...
Preste atenção, ouça. Cabe a nós abrir ou não a porta para que nosso senhor entre...
Muitas vezes ele bate através de um pedido de desculpas, de perdoar alguém, etc...

" Escute-o não com os ouvidos mas sim com o coração".

A MULHER DOS BISCOITOS



Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela devia esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.
Então ela achou um poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela sentou-se um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Ela pensou para sí. Mas que "cara de pau". Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse. A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o "abusado" vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque. Quando sentou confortavelmente em seu assento. Para surpresa dela, o seu pacote de biscoito ainda estava intacto, dentro de sua bolsa.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpa.
O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto lhe deixara muito transtornada.
Quantas vezes em nossa vida nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros e não temos a consciência.

O SAPO



Havia um pântano com muitos sapos. Perto dali havia também uma montanha muito alta, e os sapos queriam subir nela.
Mas os comentários entre os sapos eram sempre os mesmos:
- Não adianta tentar,
- Não vamos conseguir,
- Vamos escorregar,
- É muito alta,
- Nós sabemos nadar e pular.
Uns tentavam subir, mas escorregavam e caíam, outros iam até a metade e despencavam; outros nem sequer tentavam.
Quando um ia tentar subir, os outros ficavam lá embaixo dizendo:
- Não adianta você não vai conseguir,
- Vai cair...
E não demorava muito o sapo caía.
De repente todos os sapos ficaram espantados, quando viram que um sapo estava quase chegando no topo da montanha.
Para espanto geral ele conseguiu chegar até o topo da montanha, surpreendendo a todos os sapos.
Foram então falar com o sapo para saber como ele conseguiu subir.

" Só então constataram que ele era surdo!"

O LENHADOR E A RAPOSA

Existiu um Lenhador que acordava as 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.

Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do Lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável.
Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada ... o Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.


Cuidado com as más influencias. O que as pessoas dizem podem ter um efeito devastador nas nossas vidas. Fique firme nos seus conceitos. E siga o seu caminho...

VALE A PENA TENTAR


Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de minorá-los.
Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo.
O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários
pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo
bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!
Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa.
Passadas algumas horas, ouviu o filho chamando-o calmamente.
A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.
Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!

A PENA E O CAMELO



As vezes nos irritamos com reações exageradas de nosso próximo. Fazemos
um pequeno comentário, uma brincadeira - e eis que a pessoa chora, ou se
revolta.

Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar-se de
oásis, e começou a carregar seu camelo. Colocou os tapetes, os utensílios de
cozinha, os baús de roupas - e o camelo aguentava tudo.


Quando ia saindo lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai tinha
lhe presenteado.


Resolveu pegá-la, e colocou-a em cima do camelo. Neste momento, o
animal arriou com o peso, e morreu.


"Meu camelo não aguentou o peso de uma pena", deve ter pensado o
homem. Às vezes pensamos o mesmo do nosso próximo - sem entender que nossa
brincadeira pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O VELHO PAI CAMINHONEIRO

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada.

A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.

Ao chegar à porta de casa,
encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.

Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,
sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto,
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.

  A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,
mas pouco pôde fazer.

Chorando junto ao filho,
consegue trazer o marido à realidade,
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.

Passadas várias horas de cirurgia,
o médico desconsolado e bastante abatido,
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.

Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico,
devendo os pais aguardá-lo no quarto.

Ao acordar, o menino ainda sonolento
  esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido,
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.

Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.

Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.

Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.

Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.

Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisto!

PEDIDO À DEUS


Eram aproximadamente 22 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.

Sentado no seu carro, ele começou a ped
- ‘Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei de tudo para obedecê-lo.’

Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- ‘Pare e compre um galão de leite’.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- ‘Deus? É o Senhor?’.

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- ‘Compre um galão de leite’.
- ‘Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite.’ Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil… Ele poderia também usar o leite.

O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- ‘Vire naquela rua’.
Isso é loucura… - pensou e passou direto pelo retorno.

Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto:
- ‘Muito bem, Deus. Eu farei’.

Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo:
- ‘Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua’.

O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.

-’ Senhor, isso é loucura… Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?’.

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta….
- ‘ Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não  responderem imediatamente, eu vou embora daqui’.

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- ‘Quem está aí? O que você quer?’

A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.

- ‘O que é?’.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- ‘Comprei isto para vocês’.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.

O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e ele começou a falar, meio  soluçando:
- ‘Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia  acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir  leite.’

Sua esposa gritou lá da cozinha:
- ‘Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite… Você é um anjo?’
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.

Tenha certeza...Deus ainda responde os pedidos dos seus filhos tão amados. É necessário ter fé e estar sempre atento aos teus chamados.

A ARTE DE SER FELIZ


Cecília Meireles

HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos
dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.

HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.

HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.

HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e
outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.




O SEMEADOR



Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima.

Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento, que parecia um tanto esquisito.

Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha.

Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo.

Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível aos olhos de todos.

As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas.

Todos, inclusive os pais e demais professores achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora.

Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados.

Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida.

Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal.

Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela.

Os alunos sentados na parte de trás sorriam maliciosamente, quando Alberto, seu aluno de dez anos, porque amava muito sua mestra, sentou-se ao seu lado e, com ternura, lhe perguntou:

Professora, por que você insiste em continuar com essas atitudes loucas?

Que deseja dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora.

Ora, professora - continuou ele, - você fica dando adeuses para os animais, abanando as mãos... Isso não é loucura?

A mestra amiga compreendeu e sorriu.

Sinceramente emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo:

Veja esta bolsa. - E apontou para a intimidade do objeto de couro forrado. Nota o que há aí dentro?

Sim. - Respondeu Alberto. Eu vejo que há algo aí, mas o que é, afinal?

A professora respondeu calmamente: É pólen de flores. São sementes miúdas...

Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada, antes, era feia, árida, desagradável.

Eu tive a ideia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela...

Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem.

Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos matizes e suave perfume no ar, que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados.

* * *

Na vida, todos somos semeadores...

Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos.

Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas.

Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal...

Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade, de afeto...
 


Autor:
Redação do Momento Espírita com base no livro O semeador, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. 

domingo, 14 de agosto de 2011

PASSEIO PELO CAMPO




Um é estudante de um curso de pós-graduação em matemática, o outro abandonou o ensino secundário e é conhecido pela sua "esperteza de rua".Entram num túnel abandonado, e quando vão a meio caminho, vêem subitamente um urso grande e feroz entrar nesse túnel, atrás deles.
O matemático puxa da sua calculadora, estima valores tais como as distâncias envolvidas e as velocidades a que eles e o urso são capazes de correr, fazendo alguns cálculos rápidos.
Entretanto, o que abandonou a escola tira as botas de campo e calça rapidamente uns sapatos de ténis.
"Não vale a pena" - diz o matemático. "as minhas equações tornam claro que não podemos correr mais que o urso".
O outro replica - "Talvez, mas da maneira como eu vejo a questão, não precisamos de correr mais do que o urso. A única coisa que eu tenho de fazer é correr mais depressa do que tu."



sábado, 13 de agosto de 2011

A LIÇÃO DA MONTANHA

Pai e filho caminhavam por uma montanha, quando de repente o filho cai, se machuca e grita:- Ai! Para sua surpresa, ele escuta a sua própria voz se repetindo em algum lugar da montanha: - Ai!Curioso, o menino pergunta: -Quem é você? E recebe como resposta: - Quem é você?
Contrariado grita:- Seu covarde!!! E escuta como resposta - Seu covarde!!! O menino olha para o pai e pergunta, aflito: - O que é isso? O pai sorri e fala: - Meu filho preste atenção! Então o pai grita: - EU ADMIRO VOCÊ!!!
A voz responde: - EU ADMIRO VOCÊ!!! De novo, o homem grita: - VOCÊ É UM CAMPEÃO! A voz responde: - VOCÊ É UM CAMPEÃO!
O menino fica espantado. Não entende. E o pai explica: - As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade, isso é a VIDA. A VIDA lhe dá de volta tudo o que você DIZ, tudo o que você DESEJA de BEM e MAL aos outros. A VIDA lhe devolverá tosa a blasfêmia, inveja, incompreensão, falta de honestidade que você desejou, praguejou às pessoas que lhe cercam.


NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas ações. Se você quer mais AMOR, COMPREENSÃO, SUCESSO, HARMONIA, FIDELIDADE, crie mais amor, compreensão, harmonia no seu coração. Se agir assim, a VIDA lhe dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR das pessoas que lhe cercam. REFLITA...e melhore sua vida enquanto há tempo!!!!